CONHECER PARA CONSERVAR E VIVER MELHOR

Somos uma rede de conhecimento baseada na ciência cidadã mobilizada para a conservação e gestão da Bacia Amazônica.

 

Mais de 20 organizações da Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Estados Unidos, França e Peru estão trabalhando para conectar pessoas e organizações em toda a Bacia Amazônica. Juntos, coletamos e compartilhamos informações para entender as migrações dos peixes amazônicos e os fatores ambientais que as influenciam.

 

+ SAIBA MAIS SOBRE NOSSOS PARCEIROS

Photo: Julio Araujo/CINCIA
Photo: Julio Araujo/CINCIA

MANIFESTO

“Construímos sobre o construído”

Aderimos a declarações como as do Manifesto de Ciência Aberta e Colaborativa:

 

“Reconhecemos que a ciência cidadã é um dos pilares do desenvolvimento da ciência aberta 2 . Uma ciência que reconhece que todas as pessoas podem participar da construção do conhecimento. Buscamos o desenvolvimento de "uma ciência que não apenas atenda às necessidades materiais e intelectuais da sociedade, mas também que nos permita usar o conhecimento como uma maneira de alcançar o bem-estar, a justiça social e o desenvolvimento sustentável”

 

Fazemos parte da Iniciativa Águas Amazônicas, contribuindo para gerar evidências científicas para informar as decisões de maneira custo-efetiva, promovendo a construção de um público informado em favor da conservação e capacitando os cidadãos a cuidar da Bacia Amazônica. Assim, contribuímos para manter a conectividade desse grande sistema de água doce, interconectado e dinâmico, apoiando o bem estar dos seres humanos, da vida selvagem e dos ambientes dos quais dependem.


PRINCÍPIOS GUÍA

Visão integral e escala da Bacia Amazônica;

Focamos nosso trabalho na Bacia Amazônica a partir de uma visão multi-escala e integral com uma abordagem de bacias hidrográficas, reconhecendo que o ecossistema amazônico está interconectado e requer uma visão local, regional e global que dê conta de sua conservação e seu desenvolvimento. Reconhecemos que os dados devem ser agregados e acessíveis em várias escalas para que possam efetivamente informar as decisões de conservação ou gerenciamento onde são tomadas - por exemplo, comunidades, organizações sociais, sub-bacias, jurisdições políticas ou toda a Bacia Amazônica. As prioridades temáticas da rede se concentram nos ecossistemas de água doce (começando com água e peixe) e sua inter-relação com as pessoas. . 

RespeIto:  Aos direitos humanos e soberania dos países, seus territórios, conhecimento e cultura.

Inovação, experimentação e aprendizado: 

Somos um espaço para inovar e acreditamos que o aprendizado em si já é uma conquista importante que nos ajudará a ser mais eficazes em nosso trabalho. Somos um espaço de experimentação onde construímos coisas novas a partir da experiência de todos. Como parte disso, exploramos novas questões e promovemos a inovação para resolver problemas específicos. Buscamos desenvolver soluções tecnológicas funcionais de acordo com o contexto em que são necessárias, promovemos que sejam de baixo custo e tenham autonomia de uso, principalmente pelas comunidades locais.    

Colaboração:  

 

Facilitamos a criação de conexões entre cientistas e sociedade civil, com objetivos próprios e trabalhando juntos em espaços participativos de colaboração. Acreditamos na construção de relações eqüitativas que se beneficiam na geração de conhecimento. Promovemos uma colaboração justa, baseada em transparência e ética. 

 

Abertura localizada: 

Promovemos a cultura da informação aberta. Queremos que a rede contribua para a sociedade com dados e informações abertos para a tomada de decisões. No entanto, reconhecemos que a geração de conhecimento deve responder ao seu contexto e ser responsável pelos possíveis impactos que pode gerar. Portanto, acreditamos que a rede deve manter uma reflexão consciente sobre o quê, quando e como os dados e informações que gera são compartilhados. 

 

Diversidade de conhecimento: 

Construímos conhecimento sobre os pilares da Ciência Cidadã e da Ciência Aberta. Reconhecemos a diversidade de conhecimentos e saberes, e a necessidade de conversar e integrar, especialmente conhecimentos e saberes locais e indígenas. Promovemos a interdisciplinaridade, a interculturalidade, a diversidade de visões e os tipos de conhecimento como chaves para o desenvolvimento de nossos objetivos.




COMITÊ DIRETOR

 

Instituto de Pesquisa da Amazônia Peruana (Peru)

Carmen Rosa García Dávila - Representante eleita

 

Universidade Federal de Rondônia (Brasil)

Carolina Doria  - Representante eleita

 

Laboratório de Ornitologia de Cornell (EUA)

Cullen Hanks - Representante do Grupo de Colaboração

 

Wildlife Conservation Society 

Mariana Varese - Representante da Organização Anfitriã

  

Sapopema (Brasil)

Socorro Pena - Representante eleita

 

Universidade Internacional da Flórida (EUA)

Thiago Couto - Representante do Grupo de Colaboração

 

Instituto do Bem Comum (Peru)

Vanessa Rodríguez - Representante eleita

 

POR QUE NOS CONCENTRAMOS

NA BACIA AMAZÓNICA?

Porque é o maior e mais biodiversificado sistema de água doce do mundo!

 

Um sistema que está totalmente interligado pelos rios e pelos peixes que os atravessam..

 

Porque ainda temos muito a compreender sobre o seu funcionamento, especialmente sobre as migrações de peixes que são uma das principais fontes de proteínas e de rendimento económico para milhões de pessoas.

 

PELOS SEUS RIOS

Chaves para a vida das pessoas na Amazónia. Os rios ligam pessoas, comunidades e cidades. Eles fornecem água e alimentos às pessoas e são a base das culturas e tradições amazônicas. São também os principais canais para o fluxo de água, sedimentos e nutrientes, ligando habitats e formando a espinha dorsal do funcionamento dos ecossistemas aquáticos.

 

O rio Amazonas é o rio mais longo e volumoso do mundo

 

PELOS SEUS PEIXES

Os peixes migratórios representam cerca de 80% das capturas comerciais. É por isso que são tão importantes para a segurança alimentar e para a economia amazônica.

 

+2400 espécies descritas. Isto representa 19% da diversidade mundial conhecida de peixes de água doce.

 

PELAS SUAS PESSOAS

33 milhões de pessoas vivem na Bacia Amazónica. Lar de 384 povos indígenas e nacionalidades com conhecimentos tradicionais fundamentais sobre rios e peixes.

 

8 países fazem parte da Bacía Amazónia

 

Foto: Diego Pérez/WCS
Foto: Diego Pérez/WCS
Foto: Diego Pérez/WCS
Foto: Diego Pérez/WCS

 SOLUÇÕES INOVADORAS  

Implementamos projectos que testam tecnologias e metodologias inovadoras para gerar conhecimento.

Ictio é uma aplicação e base de dados sobre peixes migratórios amazónicos, construída através da colaboração entre populações locais e indígenas, pescadores individuais, grupos de gestão, associações e cientistas

FieldKit é o protótipo de uma ferramenta de monitoramento que consiste num sistema modular de sensores de nível e qualidade da água, estações climáticas, bem como aplicações web e móveis para a recolha, gestão e divulgação de informação. 

Ciencia Comunitariafortalecimento da cidadania nas escolas de Puno


Foto: Diego Pérez/WCS
Foto: Diego Pérez/WCS